29 de outubro de 2013

NÃO SE TRATA DO DESENROLAR DE UM FILME

|29 DE OUTUBRO|

NÃO devemos imaginar o destino como um filme que desenrola em sua maior parte de forma independente, ainda que as orações nos permitam acrescentar certos componentes de vez em quando. Pelo contrário; o que o filme nos apresenta, à medida que se desenrola, já contém os resultados de nossas orações e de todos os nossos atos. A dúvida não é se um evento ocorreu em decorrência das suas orações. Quando um acontecimento pelo qual você orou ocorre, sua oração contribuiu para isso. Se ocorre o oposto, não significa que sua oração foi ignorada; ela certamente foi levada em conta e recusada para o seu bem último e para o bem do universo (por exemplo, é melhor para você e para todos  os outros ao longo do caminho, que as outras pessoas, inclusive as maldosas, exerçam o livre-arbítrio, do que você ser protegido da crueldade ou da traição às custas da transformação dos seres humanos em autômatos). Contudo, isso é, e precisa continuar sendo, uma questão de fé. Penso que você só se iludirá ao tentar achar evidências especiais para isso em certos casos, mais do que em outros.

[C. S. Lewis]
- de Miracles [Milagres]

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